O delegado Matheus Zanatta, Superintendente de Operações Integradas, representou pela prisão preventiva do soldado da polícia militar Francisco de Assis da Silva Filho, preso no âmbito da 19ª fase da Operação Interditados, deflagrada na manhã dessa segunda-feira (13), em Teresina, acusado de acessar sistemas para realizar consultas de IMEIs, e cobrar, indevidamente, aos lojistas que comercializam aparelhos celulares o valor de R$ 10,00 a R$ 20,00 por cada consulta.
De acordo com o delegado Zanatta, no curso do cumprimento do mandado na residência do soldado da PM, os policiais encontraram uma pistola com várias munições, que não estava registrada em nome de Francisco de Assis da Silva Filho, fato que acabou ensejando a sua prisão em flagrante.
Por já ser investigado por crimes de corrupção passiva e prevaricação, no contexto da Operação Interditados, o delegado vislumbrou a necessidade de pleitear a prisão preventiva do acusado que, segundo levantamento produzido pela SOI, recebia vantagem econômica para fornecer informações sobre registros em plataforma, a qual tinham acesso em razão do ofício desempenhado, para verificar a situação de aparelhos celulares, conduta esta diametralmente oposta àquela esperada dos agentes de segurança, pois, ao invés de agirem no combate à criminalidade, envolveram-se em atividades criminosas e acobertaram ações ilícitas.
Rapidinhas
Líder do esquema preso
Outro soldado da Polícia Militar do Estado do Piauí, identificado como Handel Pontes Veloso, é apontado como líder do esquema. O delegado Matheus Zanatta disse que durante a investigação, o policial, preso preventivamente, acessava em demasia o sistema para verificar se o aparelho celular de interesse do lojista possuía ou não restrição.
Em razão disso, a Superintendência de Operações Integradas identificou que ele fazia contato direto com os lojistas com o intuito de estabelecer acordo para obtenção de lucro de forma indevida.
Figurões na área
Uma fonte confidenciou que o grupo ligado ao pré-candidato a prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, está reunindo provas robustas, em função de graves denúncias de assédios a pré-candidatos a vereador que integram o União Brasil, Progressistas e Republicanos, partidos ligados ao médico.
Vão até a Polícia Federal
Um interlocutor do grupo da oposição declinou que tem até “figurões” por trás das investidas e que, para tentar barrar o movimento, vão acionar todos os órgãos competentes, até a Polícia Federal!
DHPP vai pedir busca e apreensão de circuito de câmeras
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) viu a necessidade de solicitar, formalmente, acesso ao Circuito Fechado de TV para ter acesso integral às imagens das câmeras que registraram toda a ação que culminou com a execução do filho do Repórter do Povão, um homem identificado como Johnnie Walker de Araújo Andrade, morto com 15 disparos de pistolas 9mm e .40.
Diligências
Os investigadores tentaram, desde o último sábado, acessar as imagens do local, mas o estabelecimento encontra-se fechado e nenhum responsável se dispôs a abrir o comércio onde a vítima foi morta para que os policiais obtenham as imagens.
Recado está dado
Fonte do alto escalão da Segurança Pública revelou que se alguém se interpor em causar embaraços à investigação será indiciado por obstrução no inquérito, que investiga o assassinado de Johnnie Walker de Araújo Andrade, filho do Repórter do Povão.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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