É incompreensível a demora do Poder Judiciário em apreciar o pedido de afastamento cautelar do prefeito de Barro Duro, Elói Pereira de Sousa, por solicitação do Ministério Público.
A ação cautelar aponta que, nos anos de 2021 e 2022, houve o pagamento indevido de mais de R$ 1 milhão a empresas que existem apenas no papel e que foram objeto de investigação por atos fraudulentos e danos ao erário público.
Os valores foram pagos, em sua grande maioria, com autorização do prefeito em conjunto com o ex-secretário de Finanças do Município, Fábio Henrique Brito Feitosa, falecido em agosto do ano de 2022, além da participação de secretários que continuam nos quadros da Administração.
O promotor Ari Martins narra que o prefeito não se intimida diante dos órgãos de fiscalização e não toma qualquer providência para apresentar resolutividade para as condutas ilegais, “optando de forma consciente e reiterada, a permanecer com a mesma postura desarrazoada no administrar da coisa pública”.
A cautelar manejada pelo MP dormita há sete meses na Comarca de Barro Duro sem um desfecho e a sociedade cobra uma resposta.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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