O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) deu um passo importante para a elucidação do assassinato do motorista de aplicativo Egilson Mendes Frasão, de 43 anos, que foi morto com um tiro nas costas no último domingo (22), no bairro Matadouro, zona norte de Teresina.
À Coluna, o diretor do DHPP, delegado Francisco Costa, o Barêtta, confidenciou neste sábado (28) que o suspeito de efetuar o disparo que ceifou a vida de Egilson já foi devidamente identificado e qualificado nos autos do procedimento, que está sob investigação do delegado Genival Vilela.
Conforme Barêtta, laudos requisitados ao Instituto de Criminalística permitiram aos investigadores saber que o projétil, que atingiu as costas da vítima, partiu de uma arma de fogo com alta capacidade de energia cinética (provavelmente uma pistola 9mm), que entrou pelo porta-malas do carro que ele conduzia, atravessou o banco traseiro, perfurou o banco do motorista, atingiu a vítima na região lombar e saiu pela virilha de Egilson Mendes Frasão.
“A nossa investigação está sendo bem conduzida, inclusive, já temos todo a trajetória e o trajeto do projétil, que entrou pelo porta-malas do carro, atravessou dois bancos, antes de atingir a vítima. O suspeito do crime utilizou uma arma de fogo de grande energia cinética, que fez com que o projétil, mesmo atravessando vários obstáculos, atingisse a vítima na região lombar, saindo pela virilha. Então, nós já temos a informação de quem é o suspeito do crime e agora vamos continuar trabalhando, no sentido de prender esse indivíduo que tirou a vida do cidadão”, disse Barêtta.
Ainda conforme o diretor do DHPP, a investigação conduzida pelo delegado Vilela está apurando todas as nuances do crime e identificando outras pessoas no inquérito policial. “Nós sabemos que ele [Egilson] trabalhava no momento do crime. Ele pode ter atendido a uma corrida e ao chegar ao local ter sido surpreendido e tentado se evadir. Nesse momento, ele foi alvejado e ainda conseguiu conduzir o carro pela Avenida Rui Barbosa, mas colidiu o carro, já sem vida. Os investigadores da 3° Delegacia de Homicídios do DHPP, através dos elementos de investigação criminal, em harmonia com os meios de provas, levantaram indícios que levam à autoria material do crime, alinhados ao Nexo de Causalidade", finalizou o delegado Barêtta.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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