O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, afirmou à Coluna que a equipe capitaneada pelo delegado Genival Vilela identificou seis pessoas acusadas de envolvimento na morte e ocultação de cadáver das irmãs Jocinéia Dias da Silva, de 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, de 24 anos, que foram encontradas enterradas em uma cova rasa no último dia 16 de novembro, na região da Grande Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.
Barêtta ressaltou que logo após a comunicação do desaparecimento das irmãs, a Delegacia de Desaparecidos iniciou as buscas e ao final do dia 15 a equipes conseguiram localizar os corpos, mas foi necessário o auxílio dos bombeiros para removê-las da cova no dia seguinte.
As investigações foram intensificadas e o DHPP conseguiu identificar um grupo de seis pessoas, incluindo duas mulheres, que participaram ativamente do crime, cada um atuando de forma definida para sequestrar, torturar e assassinar as irmãs Jocinéia e Francinete.
"Construímos um lastro probatório com indícios robustos, harmônicos e convincentes, através de intenso trabalho de investigação policial qualificada, pois tudo que falarmos temos que demonstrar, vez que a Justiça vive da prova. Identificamos seis pessoas que participaram ativamente do crime e estamos representando pelas devidas cautelares, mas não descartamos a possibilidade de ter mais pessoas envolvidas”, destacou o delegado Barêtta.
Segundo o diretor do DHPP, todos as provas colhidas durante a investigação policial demonstram a participação de cada um dos envolvidos e serão levadas ao Judiciário, após a conclusão do inquérito. “Só o arbítrio se alimenta do monstro da presunção. A cadeia indiciária é forte, inclusive, as provas levam os autores materiais, coautores e participes à imputação dos crimes de homicídio qualificado e, também, de tortura. A investigação do crime de homicídio está atrelada com a destruição do bem mais precioso e insubstituível que existe: a vida", ressaltou Barêtta.
Rapidinhas
Estado de saúde do desembargador Edvaldo Moura é estável
Depois de passar por um susto na última sexta-feira (24), quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral durante um voo de Miami para Brasília-DF, o desembargador aposentado, Edvaldo Pereira de Moura, passou por procedimento cirúrgico e se recupera bem.
Em contato com a Coluna, amigos próximos relataram que Edvaldo Moura deverá ser encaminhado para Teresina nos próximos dias, a fim de continuar com a pronta recuperação em solo piauiense.
Edvaldo Pereira de Moura é Mestre em Ciências Criminais pela PUC-RS, membro da Academia Brasileira de Letra da Magistratura – ABLM, vice-presidente do IMB e professor de Direito Penal e Processual Penal da UESPI.
Droga apreendida com advogado era parte de pagamento feito por traficante
Os 100kg de maconha apreendidos pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) em poder do advogado Michel Alef na última sexta-feira (22), no bairro Novo Horizonte, zona sudeste de Teresina, foi parte do pagamento de um traficante preso em uma operação do DENARC, que havia sido deflagrada naquela mesma manhã.
A informação foi confidenciada à Coluna por uma fonte do alto escalão da Secretaria de Segurança Pública. Em depoimento, o advogado se recusou a declinar quem forneceu o entorpecente por temer a própria vida.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |