O Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), comandando pela delegada Nathália Figueiredo, indiciou por crime de homicídio (com a qualificadora de feminicídio), além do crime de furto, Francisco Firmino de Assis, de 44 anos, assassino confesso da idosa Maria de Jesus dos Santos, de 73 anos, com quem tinha um relacionamento amoroso.
Ela foi encontrada morta, seminua, e com as mãos amarradas, dentro de casa no Parque Brasil III, zona norte de Teresina, no último dia 21 de outubro.
Logo após o registro da morte de Maria de Jesus, a delegada Nathália Figueiredo passou a investigar o caso e representou pela prisão preventiva de Francisco Firmino junto ao Poder Judiciário. Com a expedição do mandado, a delegada comunicou à Polícia Militar que o alvo estava nas proximidades do Teresina Shopping e a equipe da PM deu cumprimento à ordem judicial por volta de 22h40 do dia 23.
Francisco Firmino confessou o crime
“Ele disse que estava sozinho e que cometeu o crime pois estava descontente com o relacionamento. Ao ser questionado por que ele matou a vítima, se ele teve várias oportunidades de levar as coisas dela, ele não soube explicar. Então, para a gente ficou muito claro o feminicídio em concurso material com o furto. Se a intenção foi somente o crime contra o patrimônio ele teve várias oportunidades de levar e não o fez”, relatou a delegada à Coluna.
Rapidinhas
Mulher é presa acusada de participação na morte de adolescente
Uma mulher identificada como Kessiane Compasso Dias foi presa temporariamente, acusada de participação na execução de uma adolescente de 16 anos, identificada como Ketleen Rhayane dos Santos, assassinada com mais de 10 tiros na região da Estrada da Alegria.
A prisão de Kessiane ocorreu ainda no mês de setembro, no entanto, foi mantida em sigilo a fim de que o Núcleo de Feminicídio chegasse até, pelos menos, mais outras duas pessoas. Uma delas acabou sendo presa nessa quarta-feira (30). Trata-se de Wenderson de Azevedo Sousa.
Segundo a delegada Nathália Figueiredo, ele é integrante do Bonde dos 40 e chegou até à vítima, a partir da informação repassada por Kessiane, que era desafeto de Ketleen. “Nós chegamos à conclusão que ela teria passado a informação à facção Bonde dos 40 de que a vítima estaria em um balneário, tanto que representamos pela prisão temporária dela e demos cumprimento no DHPP, durante a oitiva, e chegamos até o nome do Wenderson, constando que de fato ele foi um dos executores do crime”, explicou a delegada Nathália Figueiredo.
Acusada teve a prisão temporária prorrogada
Em razão da necessidade de maior aprofundamento das investigações, a Polícia Civil solicitou a prorrogação da prisão temporária de Kessiane Compasso Dias, que foi deferida pelo Poder Judiciário. “O inquérito continua transcorrendo e a gente acredita que novas prisões poderão ser realizadas. As prisões são de caráter temporário e novas pessoas poderão ser trazidas ao inquérito policial”, acrescentou.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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