Um empréstimo de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) tomado a uma empresária, em 2004, se transformou em pesadelo para os herdeiros do ex-governador Guilherme Melo, falecido em abril de 2021.
A operação de crédito feita em Brasília tinha como garantia uma ação, onde o ex-governador cobrava indenização da Prefeitura de Teresina pela desapropriação de parte de suas terras.
Como a ação demorou a ter um desfecho, a dívida foi cobrada judicialmente, inclusive com o pedido de penhora de parte do patrimônio.
A filha do ex-governador, Cynthia Portela, afirma, através de seus advogados, que o Poder Judiciário foi utilizado pela empresária como ferramenta de coação moral em face do seu pai, até a data de seu falecimento, “tendo sido submetido a humilhações que vão desde violações de direitos de seus parceiros comerciais por meio de penhoras inconsequentes e indevidas, passando pelo bloqueio de seus proventos de aposentadoria, até acusações infundadas das mais diversas fraudes”.
Para o espólio do ex-governador, a empresária estaria tentando “viabilizar a mágica transformação de um débito de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) em um bilhete premiado de loteria, no absurdo montante de R$ 4.822.204,94 (quatro milhões oitocentos e vinte e dois, duzentos e quatro reais e noventa e quatro centavos)”, sem ao menos demonstrar que a dívida estaria vencida.
A ação de execução corre na 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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