A companhia aérea responsável pelo avião que caiu em Vinhedo (SP) nessa sexta-feira (09), a VoePass, acionou a seguradora para dar suporte as famílias das vítimas do acidente. Os familiares estão concentrados em São Paulo esperando a identificação e liberação dos corpos.
Todos os 62 corpos já foram retirados dos destroços da aeronave na tarde de sábado (10), e levados para o Instituto Médico-Legal (IML) central da capital paulista 12 corpos já foram liberados até a madrugada desse domingo (11).
O acionamento do seguro feito pela empresá foi informado pela Defensoria Pública do Paraná, que acompanha o caso, juntamente com a Defensoria Pública de São Paulo. Através de uma nota, o órgão paranaense afirmou que a corretora Alper e a seguradora Starr estão trabalhando para dar suporte à companhia aérea para atender as famílias de todas as vítimas.
Durante uma reunião na noite desse domingo, representantes das Defensorias Públicas, da empresa, de parentes de vítimas, do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Polícia Federal (PF) se reuniram para tratar das providências que serão tomadas após a liberação dos corpos para os sepultamentos.
A legislação prevê que a empresa tem a obrigação de manter a apólice de seguro Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo (Reta), que deverá cobrir os danos a passageiros ou parentes. A Reta tem um valor de até R$ 103 mil por vítima.
No entanto, o seguro cobre apenas os custos básicos decorrentes da tragédia, e a legislação brasileira permite que os parentes das vítimas tenham direito a indenizações por danos morais e também por danos patrimoniais.
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