Santos ativa modo desespero com entrada na zona de rebaixamento

O Santos buscou com afinco uma maneira de se colocar na pior situação possível dentro do Campeonato Brasileiro, e conseguiu. Com o empate do clube da Vila Belmiro em 1 a 1 diante do Athletico, a equipe ficou dependente do jogo entre Bahia e América-MG. O domínio do Tricolor de Aço diante do Coelho fez a equipe, que havia demitido o técnico Paulo Turra ainda na tarde do domingo (6), dormir definitivamente na zona de rebaixamento.

Agora, na tentativa de evitar um vexame histórico, a diretoria santista tomou algumas medidas após o pedido de demissão de Paulo Roberto Falcão, acusado de importunação sexual. A equipe demitiu Paulo Turra, reintegrou Soteldo – afastado por indisciplina por mais de 30 dias – e trouxe de volta Marcelo Fernandes, que fazia parte da comissão técnica fixa do clube ainda com uma função indefinida.

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Durante o decorrer do domingo, o nome do técnico paraguaio Diego Aguirre começou a ganhar força nos corredores da Vila Belmiro, e o treinador teve seu nome oficializado durante a madrugada, como se fosse imperceptível. No entanto, o nome não agradou à torcida, que levantou a hashtag "Aguirre Não" nas redes sociais, sem efeitos notáveis.

Após o empate, o presidente santista, Andrés Rueda, afirmou que o clube contrataria um novo diretor de futebol. No entanto, até o momento, quem tem conduzido tudo no clube é Elio Carraveta, até então assistente de Falcão. De acordo com Bruno Lima, Carraveta teve um papel fundamental na contratação do paraguaio, com quem já havia trabalhado no Internacional.

Aguirre chega ao Santos com desconfiança por parte da torcida. Afinal, a repetição do estilo de jogo reativo não tem nenhuma relação com a forma como o torcedor santista enxerga o futebol. Além disso, o treinador que esteve no Olímpia não possui um histórico positivo nos últimos três trabalhos (entre 2021 e 2023):

Internacional – 11V, 11E e 13D - 42%

Cruz Azul – 3V, 2E e 6D - 33,3%

Olímpia: 9V, 6E e 8D - 47,7%