Mateus Rocha
Nessa quarta-feira (14), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) realizou um julgamento em resposta aos cantos homofóbicos registrados pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo na súmula da partida entre Corinthians e São Paulo. Em uma decisão inédita, o time alvinegro foi punido com um jogo de portões fechados.
O jogo, realizado no mês passado na Néo Química Arena, contou apenas com a torcida do Corinthians e terminou em empate de 1 a 1 pelo Campeonato Brasileiro.
A punição imposta pelos juízes está em conformidade com o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".
A defesa do Corinthians foi representada pelo gerente de futebol Alessandro e pelo administrador da Neo Química Arena, Lúcio da Silva Blanco. Eles afirmaram que os cantos foram entoados por parte da torcida, mas ressaltaram que o clube segue todas as recomendações para conscientização dos torcedores.
A partida em que o Corinthians deverá cumprir a punição é contra o Red Bull Bragantino, marcada para o dia 2 de julho, válida pela 13ª rodada do Brasileirão. A defesa corintiana ainda pode recorrer da decisão.
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