A Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN) da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) promoveu nos dias 17, 18 e 19 de outubro o Primeiro Seminário Interagências de Inteligência na cidade de Presidente Prudente (SP).
O evento, realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) de São Paulo e Polícia Federal, contou com a presença do diretor do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACODRACO), delegado Charles Pessoa, como palestrante.
“Eu participei desse seminário como um dos palestrantes levando essa metodologia de combate às facções, que está sendo aplicada aqui no estado do Piauí. Um evento muito produtivo, onde a gente conseguiu reuniu representante de diversas instituições, a exemplo do Ministério Público, Poder Judiciário, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Penal e diversos especialistas no combate a essas facções criminosas, inclusive, alguns estudiosos dessa temática. Então o evento foi muito produtivo, nós conseguimos passar a experiência do estado do Piauí com outras unidades da federação e, também, tivemos contato com algumas metodologias que estão sendo aplicadas em vários estados, e vamos trazer essas experiências para aprimorar ainda mais as ações do DRACO e as ações da Segurança Pública no combate à criminalidade organizada”, destacou o delegado Charles Pessoa.
O diretor de Inteligência Penitenciária, Abel Barradas, destacou a importância da primeira edição do evento, que surge com uma proposta de integrar as informações de inteligência no âmbito da Segurança Pública e do sistema penitenciário, no sentido de apresentar e discutir ações com potencial de enfraquecer e combater a expansão do crime organizado no Brasil, a partir da integração dos atores que atuam desde a prevenção até a custódia.
“O Seminário tem como tema central ações desenvolvidas por diferentes instituições no enfrentamento a organizações criminosas que possuem grande impacto no sistema prisional brasileiro e que, para além dos muros, possuem também atuação internacional no tráfico de armas, drogas e lavagem de dinheiro”, afirma Abel Barradas.
Ao todo, 110 representantes das Polícias Federal, Civil, Militar, Rodoviária Federal, Penal Federal e Penal estadual, membros do Ministério Público e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), além dos representantes de 13 unidades federativas (Acre, Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) participaram o evento.
Ver todos os comentários | 0 |