A cidade de São Paulo decidiu manter a aplicação da vacina contra a covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos. A posição foi divulgada após orientação do Ministério da Saúde, que retirou a recomendação de vacinação para quem estiver nessa faixa etária e não tiver comoborbidades, como diabete, deficiência física ou problemas cardíacos.
Em nota, a Prefeitura da capital paulista diz que 84,4% dos adolescentes de 12 a 17 anos já foram vacinados na cidade, o que representa 712,5 mil primeiras doses. O grupo é estimado em 844 mil pessoas.
"Restam, portanto, cerca de 15% para atingir a totalidade da cobertura vacinal desse grupo. Assim sendo, não interromperá a imunização com doses de Pfizer para adolescentes sem comorbidade na capital", informou a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
"A secretaria reforça que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a vacinação dos adolescentes acima de 12 anos com o imunizante da Pfizer, com indicação e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) entende que a restrição imposta pelo governo federal é apenas por questão logística, pois, trata-se de um imunizante eficaz e seguro previamente autorizado", reforçou o município.
A Prefeitura disse que as doses destinadas ao grupo mais jovem estão reservadas e "seu uso não compromete a vacinação dos demais públicos elegíveis". "Em relação à aplicação da segunda dose (D2) nos adolescentes, a pasta adianta que vai seguir normalmente."
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