Uma pessoa de 41 anos que contraiu a varíola dos macacos, mas também estava acometida por outras enfermidades, morreu nesta segunda, 1º, no Peru, informou o Ministério da Saúde do país, que não atribuiu ao vírus a morte do paciente.
Em comunicado divulgado na noite de ontem, o ministério e o hospital limenho Dos de Mayo afirmaram que a pessoa entrou no hospital “por emergência”, com “dificuldade respiratória e lesões na pele com antecedentes de HIV e tuberculose”, acrescentaram ainda que o enfermo havia abandonado o tratamento antirretroviral.
Confirmaram também que as lesões eram compatíveis com os sinais da varíola dos macacos, um diagnóstico do Instituto de Saúde do Peru também corrobora a versão.
As autoridades explicaram que o paciente ingressou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde, apesar dos esforços médicos, perdeu a vida por insuficiência renal aguda, uma falha respiratória e um choque séptico.
Lembraram aos pacientes com comorbidades, como o HIV ou tuberculose, que abandonaram o tratamento por causas diversas podem apresentar infecções severas.
O primeiro caso de varíola dos macacos registrados no país foi em 26 de junho e , conforme as informações do Ministério de Saúde do Peru, há 305 contagiados distribuídos por nove regiões do país, estando a maioria concentrada em Lima.
Na sexta-feira, 29, o Ministério da Saúde do Brasil confirmou a primeira morte por varíola dos macacos registrada no País. Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 41 anos, com “imunidade baixa” e “comorbidades, incluindo câncer (linfoma)”, que levaram ao agravamento do quadro, de acordo com a pasta.
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