O promotor José de Arimatéia Dourado Leão, do Ministério Público do Estado do Piauí, expediu recomendação para os prefeitos de Arraial, Floriano, Nazaré do Piauí, São José do Peixe e Francisco Ayres, para que de forma urgente iniciem uma ampla campanha de divulgação de campanhas de vacinação e que sejam reforçadas as equipes de saúde.
As recomendações são do dia 16 de agosto e o promotor pede que seja realizado o urgente reforço das equipes responsáveis pela vacinação nos postos e salas de vacinação, no período da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo. Assim como sejam ampliados os horários de atendimento.
- Foto: Lucas Dias/GP1Ministério Público do Estado do Piauí
Também pediu que seja realizada ampla divulgação da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo com veiculação de conteúdo destinado a convocar a população para a vacinação nas unidades de saúde dos municípios, bem como para mobilizar o público e conscientizar sobre a importância da imunização, e assim como o risco de reintrodução e disseminação dessas doenças em virtude da redução dos índices de imunização no país.
O promotor ainda pede que sejam notificadas sobre a campanha as creches, berçários, centros de educação e escolas, principalmente as de ensino infantil, para que seja verificado se os alunos matriculados em tais estabelecimentos estão com a caderneta de vacinação regular. No caso de crianças e adolescentes com a caderneta de vacinação irregular, que seja informado ao Conselho Tutelar para que adote as providências cabíveis no sentido de conscientização dos pais para regularização.
José de Arimatéia manifestou preocupação, já que algumas doenças estão retornando ao país, porque os pais não estão levando as crianças para serem vacinadas. “ É imprescindível adoção de medidas urgentes pela Gestão Pública de Saúde, na busca por melhores coberturas vacinais, com estratégias de comunicação e ações de mobilização social, para máxima adesão e convencimento da população sobre as vantagens e importância das vacinas contra Poliomielite e Sarampo, os riscos da falta de imunização”, destacou o promotor.
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