Os casos de chikungunya continuam a crescer no Piauí. Depois de registrar mais de 5 mil notificações, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou, nesta quarta-feira (27), que o último boletim epidemiológico apontou um aumento de 171,3% em relação ao mesmo período de 2016.
O boletim contabiliza os casos notificados entre 01 de janeiro e 27 de setembro de 2017. No total, foram 5.482 em todo o estado. Ainda de acordo com a Sesapi, as maiores incidências de chikungunya por 100 mil habitantes foram registradas nas cidades de Francinópolis, Cajueiro da Praia, São Raimundo Nonato, Várzea Branca e Luís Correia.
A infecção viral é transmitida, assim como a dengue e a zika, pelo mosquito aedes aegypti. Segundo a Sesapi, no Piauí, toda a população está suscetível a contrair a enfermidade. “É uma doença recente, que se instalou há pouco mais de dois anos no Piauí, então toda a população está vulnerável a adoecer pela chikungunya”, explica o epidemiologista Inácio Lima.
A Sesapi informou ainda, que apesar do aumento da chikungunya, foi registrada uma diminuição nos casos de dengue e zika. Inácio Lima afirma que isso se deve ao período de tempo em que a doença está instalada. “As pessoas que adoeceram por um dos quatro tipos de vírus da dengue, nunca mais adoecem por aquele vírus, mesmo que aquele vírus esteja circulando essas pessoas já estão imunes”, finalizou o epidemiologista.
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