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Saúde

Piauí tem aumento no número de casos da síndrome de Guillain-Barré

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica grave caracterizada pela inflamação dos nervos e fraqueza muscular, que em alguns casos pode ser fatal.

O Piauí está entre os Estados brasileiros com o maior aumento no número de casos da síndrome de Guillain-Barré (SGB), segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Estado está em quarto lugar no ranking com um aumento de 108,3%. Alagoas aparece em primeiro lugar com um aumento de 516,7%, depois a Bahia com 196,1%, Rio Grande do Norte com 108,7%, depois o Piauí, aí vem Espírito Santo com 78,6% e Rio de Janeiro com 60,9%.

A OMS informa que no Brasil a doença cresceu 19%, entre janeiro e novembro de 2015, em relação à média dos anos anteriores. O número total de pacientes registrados com a doença no período foi de 1.708, o que corresponde a mais de 5 casos por dia. Guillain-Barré é uma doença autoimune do sistema nervoso que pode causar paralisia. 
Imagem: Paulo WhitakerMosquito Aedes Aegypti(Imagem:Paulo Whitaker)Mosquito Aedes Aegypti

Aumento dos casos

Segundo reportagem do Estadão, o médico neurologista Marcelo Adriano Vieira, responsável pela investigação dos casos de Guillain-Barré no Piauí, afirmou que o "número de casos aumentou exatamente no mesmo período de avanço das viroses zika, dengue e chikungunya, ligadas ao Aedes aegypti". Em 2014, o Piauí registrou 23 casos, já em 2015 o número subiu para 42.

A síndrome

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica grave caracterizada pela inflamação dos nervos e fraqueza muscular, que em alguns casos pode ser fatal. Geralmente ela é diagnosticada após algumas semanas de uma infecção viral como dengue ou Zika Vírus, por exemplo.

A Síndrome de Guillain-Barré progride em 2 a 4 semanas e a maioria dos pacientes recebe alta hospitalar após 4 semanas, mas o tempo total de recuperação pode demorar meses ou anos. A maioria dos pacientes se recupera e volta a andar após 6 meses a 1 ano de tratamento, mas existem alguns que tem maior dificuldade e que precisam de cerca de 3 anos para se recuperar.

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