A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou a circulação do zika vírus em Teresina. Após inquérito investigativo solicitado pelo Ministério da Saúde, onde foram analisadas 19 amostras de exames de pacientes com suspeitas da doença, três deram positivos em pessoas residentes de Teresina.
Segundo Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS, os exames foram analisados no Laboratório Evandro Chagas, no Pará. “Recebemos na tarde de ontem o resultado dos exames. Enviamos amostras cadastradas em Teresina para serem analisadas, conforme solicitação do Ministério da Saúde, e três deram positivas. Já entramos em contato com as pessoas, que estão bem e recuperadas”, afirmou a diretora.
A diretora enfatiza que a FMS está atenta a circulação do vírus desde quando houve a suspeita da chegada ao país com turistas durante a Copa de 2014. “A diretoria de Vigilância em Saúde da FMS sempre esteve atenta ao vírus, tendo em vista que a transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti, o mesmo transmissor da dengue. Este ano tivemos um pico de casos de dengue no mês de abril, mas a confirmação de Zika só obtivemos com casos cadastrados em junho. Mas, apesar de ficarmos alerta, a zika é uma doença que tem uma evolução para cura”, destacou.
O tratamento é baseado no uso de paracetamol para febre e dor e alívio dos sintomas. Também não há vacinas contra ela. As medidas de prevenção são semelhantes às da dengue e da chikungunya e o recomendado é sempre muita hidratação aos pacientes acometidos pela doença.
“As recentes confirmações da nova doença deram origem a uma curiosidade se teriam alguns casos de zika sido confundidos com a dengue. É provável que sim. A grande diferença é a letalidade. Enquanto a zika tem recuperação rápida, a dengue, se não tratada adequadamente, pode se tornar grave e levar à morte. Daí a necessidade de procurar assistência médica logo nos primeiros sintomas”, alerta Amariles Borba.
O presidente da FMS, Luciano Nunes, chama a atenção da população para a importância da prevenção à doença. “Assim como a dengue, não há tratamento para a zika. A prevenção é o melhor remédio. Então precisamos ficar vigilantes e evitar criadouros do mosquito em nossas residências, locais de trabalho e escolas. A FMS continua realizando atividades de educação em saúde por meio de palestras, fiscalização de agentes de endemias, ou seja, a luta contra o Aedes Aegypti deve ser contínua, durante todo o ano”, completa.
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Segundo Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS, os exames foram analisados no Laboratório Evandro Chagas, no Pará. “Recebemos na tarde de ontem o resultado dos exames. Enviamos amostras cadastradas em Teresina para serem analisadas, conforme solicitação do Ministério da Saúde, e três deram positivas. Já entramos em contato com as pessoas, que estão bem e recuperadas”, afirmou a diretora.
A diretora enfatiza que a FMS está atenta a circulação do vírus desde quando houve a suspeita da chegada ao país com turistas durante a Copa de 2014. “A diretoria de Vigilância em Saúde da FMS sempre esteve atenta ao vírus, tendo em vista que a transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti, o mesmo transmissor da dengue. Este ano tivemos um pico de casos de dengue no mês de abril, mas a confirmação de Zika só obtivemos com casos cadastrados em junho. Mas, apesar de ficarmos alerta, a zika é uma doença que tem uma evolução para cura”, destacou.
Imagem: DivulgaçãoAmariles Borba
A zika é uma doença viral que passa sozinha, em geral, após até sete dias. Ela se caracteriza por febre, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, inchaço nas extremidades e dor atrás dos olhos, que também podem ficar vermelhos. A transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti e há um período de incubação de cerca de quatro dias.O tratamento é baseado no uso de paracetamol para febre e dor e alívio dos sintomas. Também não há vacinas contra ela. As medidas de prevenção são semelhantes às da dengue e da chikungunya e o recomendado é sempre muita hidratação aos pacientes acometidos pela doença.
“As recentes confirmações da nova doença deram origem a uma curiosidade se teriam alguns casos de zika sido confundidos com a dengue. É provável que sim. A grande diferença é a letalidade. Enquanto a zika tem recuperação rápida, a dengue, se não tratada adequadamente, pode se tornar grave e levar à morte. Daí a necessidade de procurar assistência médica logo nos primeiros sintomas”, alerta Amariles Borba.
O presidente da FMS, Luciano Nunes, chama a atenção da população para a importância da prevenção à doença. “Assim como a dengue, não há tratamento para a zika. A prevenção é o melhor remédio. Então precisamos ficar vigilantes e evitar criadouros do mosquito em nossas residências, locais de trabalho e escolas. A FMS continua realizando atividades de educação em saúde por meio de palestras, fiscalização de agentes de endemias, ou seja, a luta contra o Aedes Aegypti deve ser contínua, durante todo o ano”, completa.
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