O senador Ciro Nogueira (PP-PI) declarou nesta quinta-feira, 15, que considera injusto culpar o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pela fuga do presídio de Mossoró. O presidente nacional do Progressistas também ressaltou que convocar o ministro para esclarecimentos no Congresso não representa uma solução para o caso.
Em uma publicação no Twitter/X, Ciro Nogueira ressaltou que o ministro assumiu o cargo recentemente e defendeu a necessidade de o Brasil buscar "soluções" em vez de gerar tumulto com a convocação de Lewandowski.
“O descaso do governo do PT com a segurança é fato! Mas não temos de nos igualar a eles nos erros. O novo ministro da Justiça acabou de assumir. Culpá-lo e fazer política com a fuga dos presídios federais, convocando-o ao Congresso, só cria barulho. Solução, não”, publicou o senador piauiense.
O descaso do governo do PT com a segurança é fato! Mas não temos de nos igualar a eles nos erros. O novo ministro da Justiça acabou de assumir. Culpá-lo e fazer política com a fuga dos presídios federais, convocando-o ao Congresso, só cria barulho. Solução, não.
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) February 15, 2024
O Brasil quer…
Um dos parlamentares que manifestou interesse em convidar Lewandowski ao Congresso foi o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), especialmente pelo fato de que essa é a primeira fuga registrada do sistema penitenciário federal. Para eles, essa é uma questão “inadmissível” no âmbito da segurança pública do país.
Fuga
Os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que estavam presos na unidade prisional desde 27 de setembro de 2023, quando foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio Antônio Amaro Alves, no Acre. Diante da periculosidade da dupla, o nome de ambos foi incluído no Sistema Difusão Laranja da Interpol.
Ação de Lewandowski
Após o registro da fuga dos detentos, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou o afastamento da direção da Penitenciária Federal de Mossoró, e escalou um interventor para assumir a administração da unidade prisional.
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