Renan Dal Zotto não é mais técnico da Seleção Brasileira de Vôlei. Após um Pré-Olímpico conturbado e repleto de pedras que precisaram ser removidas a duras penas pelo time, o treinador pediu demissão do cargo após a vitória diante da Itália, que garantiu o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris.
A passagem do treinador pela Seleção não foi um mar de rosas, o que colaborou com a pressão sofrida na chegada ao Pré-Olímpico. Os péssimos resultados na Liga das Nações e a derrota no Sul-Americano, onde o Brasil nunca havia perdido, fizeram com que essa pressão ficasse ainda maior.
A decisão do técnico foi tomada na noite de sábado (7), quando o Dal Zotto conversou com Radamés Lattari, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei. Ali, os dirigentes do vôlei brasileiro souberam que precisariam buscar um novo comandante para dar continuidade ao ciclo rumo a Paris.
“Eu tomei uma decisão essa semana, falei com minha esposa. É hora de dar uma pausa. Decisão familiar, vou me afastar da seleção brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também por tudo o que passei em 2021 (covid). Os jogadores não sabem, a comissão técnica não sabe, vou conversar com eles agora no vestiário. Me afasto da seleção, mas não do vôlei, que é a minha vida, onde estou há 50 anos”, disse o treinador no fim do confronto.
Renan assumiu a seleção em 2017, quando Bernadinho deixou a equipe. Teve bons momentos e outros bem ruins. Considerado um dos melhores ponteiros do mundo, Renan deixa a seleção e agora Bernardinho, que ocupa o cargo de coordenador de seleções, é o mais cotado para assumir a função.
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