O governador Wellington Dias vai à Brasília nesta segunda-feira (03), onde se reúne com outros chefes de Estado. O objetivo do encontro é tentar um acordo para aprovar cinco projetos de interesse dos estados no Congresso Nacional.
Segundo Wellington, um dos pontos que serão tratados na reunião é a questão da reforma da Previdência, que deve ser colocada em pauta nos próximos meses. "Em relação ao projeto que trata da reforma da Previdência, na minha opinião, um entendimento é o melhor caminho. Acho que o ideal é que, até pensando no Brasil, é que se possa ter a presença de estados e municípios. Digo também, já informei, não é surpresa para mim se tomarem a decisão de aprovar a reforma da Previdência pensando apenas na União. Nesse caso, eu acho que pensando num estado como o Piauí é até mais cômodo. Vamos esperar o que vai acontecer e depois ver o que interessa ao Estado", disse.
- Foto: Helio Alef/GP1Wellington Dias
O governador se mostrou animado com a possível aprovação da reforma tributária, que também deve ser discutida no encontro desta segunda-feira. "Com a reforma tributária, eu estou animado. Acho que temos uma possibilidade grande da aprovação. Eu acho que temos muito mais chances de aprovar, pelo menos mais rapidamente a reforma tributária que a da previdência e ela é fundamental para reduzir encargos, reduzir burocracia, dar mais segurança. Eu acho que ela é boa para a economia", ressaltou.
Devem ser discutidos ainda na reunião a cessão onerosa de gás e petróleo e o bônus de assinatura para os estados."A votação de projetos como sessão onerosa, de gás e petróleo e o outro que trata de bônus e assinatura significa mais receita para o Estado, melhorar a legislação nessa área da securitização é uma forma moderna de combate a sonegação que amplia a capacidade de investimento da União, Estados e Municípios e esperamos ainda fora do Congresso que o próprio Governo possa apresentar alternativas, como a liberação para o alongamento de dívidas de Estados para contratos de financiamento e a própria liberação de recursos para um conjunto de obras atrasadas", finalizou Wellington Dias.
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