Davi Fernandes
O ano de 2025 mal iniciou e os partidos que dão sustentação ao governador Rafael Fonteles já fazem os cálculos políticos para 2026 visando objetivos de um rumo diferente da chapa majoritária: aumentar a força na Assembleia Legislativa do Piauí e da Câmara Federal. Atualmente, PT, MDB e PSD vivem em “fogo amigo”, buscando conseguir formar suas respectivas chapas proporcionais e recorrendo ao próprio chefe do Palácio de Karnak.
Entre os três principais partidos da base aliada de Fonteles, o que se encontra em situação mais confortável é o PSD, pois fez o dever de casa e conta com nomes para formar chapas independentes, tanto para Alepi, podendo receber Marden Menezes e Bárbara do Firmino e tendo ainda ex-prefeitos como “bala na agulha” para a disputa. Essa vantagem gera incômodo no MDB, pois os emedebistas temem não conseguirem representação em ambas as casas legislativas.
Além disso, conta também com o deputado Georgiano Neto, que vai concorrer à Câmara Federal e pode ser um puxador de votos para outros candidatos a deputado federal pelo PSD.
Em um ranking, o PT também não se encontra em situação ruim, mas tem que fechar a equação para conseguir se manter como maior bancada na Alepi e partido que mais elege deputados federais. A expectativa do grupo petista é conseguir 15 deputados estaduais e 5 deputados federais.
Por fim, o MDB, que anteriormente, tinha força potente no parlamento estadual, mas precisa recorrer ao governador para se manter de pé e com risco de evasão, tendo em vista que para reeleição cada deputado percebe onde tem mais chance de ser reeleito.
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