A chapa proporcional do PSB em Teresina está descontente com a atenção dispensada pelo Palácio de Karnak à sigla. Interlocutores do partido afirmam que não há diálogo com o governo estadual e montaram uma comissão, nessa quarta-feira (29), composta por Celso Henrique, dirigente interino, por Leôndidas Júnior, primeiro suplente de vereador na capital piauiense, e por Marquinhos Monteiro, para tentar ampliar esse diálogo.
Caso contrário, os gestores do PSB não descartam conversas com atores diferentes daqueles do Karnak. A sigla argumenta que recebeu votação significativa nas eleições de 2024, especialmente em Teresina, onde conseguiu eleger um vereador e, por apenas 179 votos, não conseguiu mais uma cadeira na Câmara Municipal. Além disso, o partido alega que é aliado histórico do PT e que, inclusive, ocupa o cargo da vice-presidência, na pessoa de Geraldo Alckmin.
“Uma comissão formada por Celso Henrique, Leôndidas Júnior primeiro suplente e Marquinhos Monteiro foi encarregada de abrir diálogos e definir um rumo para os mais de 27 mil votos que estão atualmente sem direção clara. Alguns do grupo defendem a abertura de diálogo mais amplo, não necessariamente com atores ligados ao Palácio de Karnak”, consta em texto enviado por Celso Henrique, dirigente provisório do PSB, à nossa reportagem.
Geraldo Alckmin em Teresina
Celso também adiantou ao GP1 que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, pode aterrissar em Teresina, nos próximos meses, para tratar do assunto. “Queremos construir chapas de deputados estaduais e de federais em 2026. Nos próximos meses, contaremos com as presenças do vice-presidente Geraldo Alckmin e de representantes do diretório nacional, com o objetivo de oxigenar o partido no Piauí”, adiantou Celso Henrique à nossa reportagem.
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