Ao GP1, a deputada estadual Gracinha Moraes (Progressistas) revelou que votou contrariamente ao ultimato do partido para que os parlamentares Marden Menezes, Bárbara Soares e Dr. Thales Coelho deixem a sigla. Ela participou da reunião da cúpula do diretório estadual do PP de maneira virtual, no dia 16 de dezembro, e foi a única a se mostrar diversa à medida.
“Eu participei da reunião de forma virtual e meu voto foi contrário, por respeito aos colegas, já que não posso exigir que pensem como eu penso. Então, eu acho que, se o partido aceitou pacificamente [que os deputados apoiassem a gestão de Rafael Fonteles], não precisa causar isso agora, até mesmo porque acho inócuo”, revelou Gracinha à nossa reportagem.
Gracinha ainda refletiu que os três referidos parlamentares já praticaram infidelidade partidária na prática e destacou que não teria medo de disputar com eles, nas eleições de 2026, considerando uma perspectiva em que ela tentaria reeleição para cargo de deputada estadual.
“A infidelidade [partidária] já houve [na prática], então, se já houve a infidelidade, não importa para onde vão. Para mim, não interfere em nada. Se eu for candidata a deputada estadual novamente, por exemplo, não tenho medo de concorrer com nenhum deles. Fui contra, porque para mim não interfere em absolutamente nada”, finalizou Gracinha.
Relembre a deliberação do Progressitas
Em 16 de dezembro de 2024, Joel Rodrigues, presidente do PP no Piauí, reuniu a cúpulo do diretório estadual da sigla. No encontro, os presentes deliberaram pela saída de Marden Menezes, Bárbara Soares e Dr. Thales Coelho do partido em até 30 dias, a contar do dia 19 do mesmo mês.
O motivo: os três parlamentares passaram a dar apoio à gestão do governador Rafael FontelesRafael Fonteles (PT).
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