Thais Guimarães
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), decretou luto oficial pelo falecimento da deputada federal Amália Barros (PL-MT), que morreu na madrugada deste domingo (12), aos 39 anos.
Nas redes sociais, Lira manifestou pesar pela morte precoce de Amália Barros e prestou condolências aos familiares e amigos da parlamentar, que era vice-presidente do PL Mulher.
“Quero expressar meus sentimentos à família e aos amigos e amigas da nossa querida deputada Amália Barros, uma jovem lutadora pelas causas do Mato Grosso e da visão monocular”, declarou o presidente da Câmara
Quero expressar meus sentimentos à família e aos amigos e amigas da nossa querida deputada Amália Barros, uma jovem lutadora pelas causas do Mato Grosso e da visão monocular.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) May 12, 2024
Ainda sem ter assumido o mandato, me procurou na Câmara dos Deputados para a pic.twitter.com/PHxlu7f6zY
Amália Barros estava internada desde 1º de maio no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após a retirada de um nódulo no pâncreas. Após uma série de complicações, seguidas de outras cirurgias, a deputada acabou não resistindo.
Quem era Amália Barros
Nascida no dia 22 de março de 1985, na cidade paulista de Mogi Mirim, Amália Barros era formada em Jornalismo e foi eleita deputada federal pela primeira vez em 2022, recebendo mais de 70 mil votos.
A parlamentar perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após uma infecção por toxoplasmose. Depois de ser submetida a diversos procedimentos cirúrgicos, em 2016 ela precisou remover o olho e passou a usar um globo ocular. Amália Barros deu nome a uma lei, sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), que reconhece brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência.
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