Davi Fernandes
As discussões para a formação da federação entre o Progressistas, do ex-ministro da Casa Civil e senador Ciro Nogueira e o Republicanos, do deputado federal Marcos Pereira, se intensificaram e podem ocorrer após as eleições municipais deste ano.
A federação só começaria a funcionar após outubro, fortalecendo os dois partidos no Congresso Nacional e com foco nas eleições gerais de 2026. Por outro lado, Marcos Pereira busca que a federação com o PP seja adiada para 2025, haja vista que o líder do Republicanos quer ser o próximo presidente da Câmara.
Inicialmente, a federação também incluiria o União Brasil, especialmente após o empresário e advogado Antônio Rueda assumir à liderança do partido. No entanto, devido a uma crise interna no partido com o presidente afastado Luciano Bivar, Ciro Nogueira indicou que prefere esperar a resolução dos conflitos internos do partido antes de incluir o União nas negociações.
Se a união entre o PP e o Republicanos ocorrer, ambos os partidos teriam que operar como uma única legenda por pelo menos quatro anos. A mudança iria ocorrer a nível nacional e estadual.
Se a federação for apenas entre esses dois partidos, eles terão 92 deputados federais e dez senadores. Na Câmara, eles ficariam atrás apenas do PL, que atualmente tem 95 deputados. No Senado, ficariam atrás do PSD, que tem 15 senadores, e do PL, que tem 13 senadores.
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