O deputado federal Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT, não compareceu a Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (10), para votar sobre a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (sem partido), preso em 24 de março acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Mesmo não tendo comparecido pessoalmente ao plenário, o petista poderia registrar seu voto on-line, o que também não o fez.
Aliado da família Brazão no Rio de Janeiro, Quaquá causou polêmica recentemente, ao afirmar que seriam necessárias “provas cabais” para manter a prisão dos acusados de envolvimento na morte da vereadora do PSOL.
Manutenção da prisão
No plenário da Câmara, foram 277 favoráveis à manutenção da prisão e 129 contra, além de 28 abstenções. Eram necessários 257 votos (maioria absoluta) para que o deputado continuasse preso.
Caso Marielle
Além de Chiquinho Brazão, também foi preso suspeito de ser mandante do crime seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi o terceiro preso, acusado de envolvimento no duplo homicídio.
O assassinato de Marielle e Anderson ocorreu em 2018, quando Chiquinho Brazão era vereador da capital fluminense. O processo somente passou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF) após ser identificado suposto envolvimento dos irmãos Brazão, que possuem foro privilegiado.
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