O senador Ciro Nogueira (PP), ex-ministro da Casa Civil, criticou nesta segunda-feira (18), o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
À Polícia Federal, o ex-chefe da Aeronáutica, Baptista Júnior, disse que Freire Gomes ameaçou Bolsonaro de prisão, caso ele continuasse tentando encontrar meios de se manter no poder, mesmo depois de perder as eleições para o atual presidente Lula.
TEXTÃO
— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) March 18, 2024
Quer dizer que agora um Chefe, dois Chefes (?) de Forças Militares testemunham um Golpe de Estado e não fizeram nada?
O General da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à Democracia é o mesmo que agora bate no ex-Comandante em Chefe que…
Em seu perfil no X, Ciro questionou a postura dos dois militares de não terem denunciado a suposta tentativa de golpe de Estado. “O general da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à democracia é o mesmo que agora bate no ex-comandante em chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo comandante em chefe, caso ele tivesse sido reeleito”, escreveu.
O senador ainda chamou Freire Gomes de “criminoso inconteste”. “Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o ‘golpe’, ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido”, continuou Ciro Nogueira.
O piauiense também afirmou que o general teria o apoio da sociedade caso denunciasse a suposta tentativa de golpe por parte de Bolsonaro. Além disso, ironizou as denúncias feitas à Polícia Federal.
“O general mais importante do país, tão cioso da democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira”, declarou Ciro.
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