Uma aliança política que promete estreitar laços entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista da China (PCCh) está prestes a ser oficializada. Na próxima quarta-feira (20), a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT), se reunirá com o membro do PCCh, Li Xi, para assinar um acordo de cooperação internacional na sede do PT em Brasília. No entanto, a notícia levanta preocupações sobre as implicações dessa parceria, dada a história do PCCh em relação aos direitos humanos e às liberdades civis.
A ideia é que o PT e o PCCh estreitem os laços e promovam a colaboração em diversas áreas sociopolíticas. De acordo com interlocutores do PT, esta parceria é considerada um "intercâmbio político que já é feito há décadas". As duas organizações partidárias compartilham algumas ideologias e valores políticos, o que pode fortalecer sua relação e facilitar a cooperação em questões de interesse mútuo.
Preocupações sobre direitos humanos e liberdades civis
No entanto, a parceria entre o PT e o PCCh não está isenta de controvérsias. O Partido Comunista da China tem sido objeto de críticas generalizadas por seu histórico de violações dos direitos humanos e restrições às liberdades civis. Em 2020, o governo chinês promulgou uma nova lei de segurança nacional que gerou preocupações substanciais sobre a erosão das liberdades civis e políticas no país.
Essa lei permitiu um maior controle sobre Hong Kong e resultou na prisão de ativistas pró-democracia. Além disso, o governo chinês mantém um rígido controle sobre a internet, muitas vezes descrito como censura, bloqueando sites estrangeiros e limitando a liberdade de expressão dos cidadãos.
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