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Arthur Lira aponta excessos na PF e critica delações como a de Cid

Lira fez críticas à operação da PF que investiga fraudes na compra de kits de robótica em Alagoas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, em entrevista à Folha de S.Paulo, publicada na noite de domingo (17), que vê excessos em investigações realizadas pela Polícia Federal (PF).

Lira fez críticas à operação da PF que investiga fraudes na compra de kits de robótica em Alagoas, seu reduto eleitoral. Ex-assessores e aliados do presidente da Câmara estão sendo investigados, e o próprio deputado teve seu nome citado no inquérito, já que a PF apontou uma lista de pagamentos atribuídos a ele.


À Folha, Lira afirmou que a investigação é baseada em uma "alegação". "Mais um abuso, um excesso. Nada foi provado com relação a isso, inclusive toda essa operação foi anulada pelo ministro Gilmar Mendes, e vocês sabem o porquê", disse o presidente da Câmara.

Boa relação com Dino

Questionado sobre a atuação de Flávio Dino como ministro da Justiça, pasta à qual a PF é vinculada, Lira afirmou que mantém uma boa relação com o chefe do órgão. “No Parlamento, ele tem lá suas dificuldades com a oposição, é normal do processo. O que não deve ter é uma polícia política, para nada. Isso é o pior dos mundos. Nem uma polícia com autonomia para fazer o que quer. Nós não temos isso. Polícia é o órgão de estado para cumprir determinações legais”, pontou.

“O atual governo, eu tenho dito, tem que ter esse cuidado com alguns excessos que estão aflorando. Eles tinham sido resolvidos e estão aflorando de novo com muita particularidade”, complementou Lira.

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