Em Teresina, o presidente Lula anunciou, nesta quinta-feira (31), as obras que serão contempladas pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Piauí no valor total de R$ 40,6 bilhões. O ato aconteceu no Centro de Convenções de Teresina e contou com a presença de várias autoridades políticas como o governador Rafael Fonteles, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, dentre outros. A primeira-dama Janja da Silva está acompanhando o presidente.
No total, são 96 obras que beneficiarão o Piauí com investimento de R$ 40,6 bilhões, sendo 71 exclusivamente no estado, no valor de R$ 17,8 bilhões, e 25 obras regionais, no valor de R$ 22, 8 bilhões.
Quatro barragens que estavam com obras paralisadas também serão beneficiadas com o novo PAC: Tinguís, em Piracuruca; Atalaia, em Sebastião Barros; Nova Algodões, em Cocal, e Castelo, em Castelo do Piauí.
'O Brasil do PT'
“O que a gente quer fazer no Brasil é que esse país volte a ser um país alegre, desenvolvido, que coloca mais dinheiro na Educação do que em armas, que fale mais em amor do que em ódio, que gera emprego e que seja bem remunerado. Esse é o país que nós queremos construir e queremos provar que e possível por que já fizemos uma vez, mas foi destruído em apenas 6 anos”, afirmou Lula em seu discurso ao falar dos anos que o PT administrou o Brasil.
O presidente ressaltou ainda a importância do investimento na Educação para diminuir o número de presos no Brasil. "Quando a gente fala em Educação tem que lembrar que além de ser muito melhor, fazer sala de aula é bem mais barato do que fazer uma cadeia e cuidar de uma criança na escola é mais barato do que cuidar de um preso numa cadeia", explanou.
"O PAC é apenas o começo de uma história que já deu certo no Brasil. O que estamos fazendo aqui é provar que é o estado brasileiro, no nosso governo, vai ser indutor do desenvolvimento, por isso que a gente quer saber em cada região o que é necessário", pontuou Lula.
Fertilizante verde
O governador Rafael Fonteles falou da meta de tornar o Piauí líder na produção do fertilizante verde. "O Piauí já produz quatro vezes a energia que consume, a matriz do Piauí é 100% limpa, mas nós queremos usar essa energia para industrializar produtos aqui, queremos ser o líder em produção de fertilizante verde, em produção de ácido verde, em produção de diversos produtos com matriz energética limpa e que são apreciados pela indústria nacional e mundial e nós temos essa chance", declarou.
Conectividade
“Quero destacar também que o presidente Lula envolveu a infraestrutura social dentro do PAC, as escolas, as unidades básicas de saúde, o esforço de conectividade, inclusive, quero dizer que o Piauí, já na gestão do nosso ministro Wellington, é um estado que tem todas as suas escolas estaduais ligadas por fibra ótica", enfatizou Fonteles.
Bom momento
Rafael Fonteles destacou ainda o bom momento pelo qual o Piauí vem passando em relação aos indicadores sociais. "O estado do Piauí tem vivido um bom momento em termos de indicadores, esse ministro Wellington é o responsável junto com o Lula por uma grande transformação social que o nosso estado passou, quando Wellington assumiu em 2003 o Piauí tinha a menor renda per capita do Brasil e, hoje, o IBGE divulgou que o Piauí está dentre os 9 estados do Nordeste com a maior renda média per capita", expôs.
"Ontem, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou dados do Caged e, pelo quinto mês consecutivo, o Piauí foi o estado do Nordeste que mais gerou empregos formais e no acumulado do ano estamos em segundo no Brasil atrás apenas do Mato Grosso, mas próximo mês a gente vai passar. Então, o Piauí é um estado que está sendo gerador de empregos. Além de ser exemplo de combate à fome, de diminuição da miséria e pobreza, agora, o Piauí é o estado do emprego. Isso é o que nos orgulha e nos entusiasma", continuou o governador.
Acordo celebrado
Durante seu discurso, Wellington Dias anunciou a celebração de acordo com o Ministério do Trabalho para garantia de "emprego decente". "Quero anunciar que, juntamente com o ministro Luiz Marinho, celebramos um primeiro acordo que provavelmente será um parâmetro para todo o Brasil, um acordo pelo emprego decente. O Brasil, infelizmente, voltou ao crescimento do trabalho infantil, do trabalho escravo e mais do que isso, da informalidade", destacou.
"Sentamos com o setor do café e ali celebramos com a Confederação Nacional da Agricultura o compromisso do trabalho decente e mais do que isso integrado com Cadastro Único onde a gente protege os trabalhadores porque agora, pela vontade do presidente Lula, ninguém pode ter medo da formalidade, de ter a carteira assinada por medo de perder o Bolsa Família. Agora para estar no Bolsa Família o critério único é a renda, e assim, dependendo da renda, assina a carteira, recebe o Bolsa Família e recebe a renda", explicou Wellington Dias.
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