Engana-se quem acredita que o presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, vai acompanhar de braços cruzados a saída de prefeitos do PP para partidos que compõem a base de sustentação do Governo Rafael Fonteles (PT-PI). O ex-ministro-chefe da Casa Civil do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai colocar em prática algumas estratégias com objetivo de barrar uma possível debandada dos gestores progressistas.
Para tanto, o ex-ministro usará o prestígio que possui junto ao Congresso Nacional para garantir aos aliados que eles não sofrerão perdas financeiras e continuarão recebendo repasses. Ciro entrará em ação na próxima semana, quando vai organizar reuniões com prefeitos progressistas em Brasília.
As informações foram repassadas ao GP1 pelo presidente do Diretório do PP no Piauí, o ex-prefeito de Floriano, Joel Rodrigues. De acordo com ele, toda estratégia será liderada pelo senador. “Ciro vai se aproximar ainda mais dos prefeitos. Ele tem muito prestígio em Brasília, sobretudo, junto ao Congresso. O senador terá reuniões com alguns prefeitos que estarão em Brasília para assegurar a destinação de recursos e reforçar que eles não sofrerão perdas [financeiras]. Nossos prefeitos não ficarão desemparados”, afirmou Joel.
Na mira do PSD
Alguns prefeitos do PP, que preferem manter os nomes em reserva, abriram diálogo com partidos que compõem a base do Governo Rafael Fonteles. O PSD tem sido a sigla de maior abertura para receber os eventuais dissidentes do PP.
O deputado federal Júlio César, dirigente do PSD no Piauí, já falou abertamente sobre os entendimentos e até mesmo anunciou que pelo menos 15 prefeitos ingressarão ao Partido Social Democrático ao longo deste ano.
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