A governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), comentou nesta segunda-feira (11), em entrevista à imprensa, sobre o caso do guarda municipal Marcelo Arruda, de Foz do Iguaçu (PR), que foi morto a tiros no sábado (09) durante sua festa de aniversário e cobrou que as instituições realizem ações para evitar violência política no Brasil.
A chefe do executivo estadual destacou que sempre viu rivalidade eleitoral no país, porém, a sociedade está testemunhando casos de violência física e até de morte, causados por diferenças políticas.
![Governadora Regina Sousa](/media/image_bank/2022/6/governadora-regina-sousa_2OSqNnK.jpg.1200x0_q95_crop.webp)
“O ódio se instalou de um jeito muito perigoso, porque sempre teve rivalidade eleitoral, sempre teve ali adversários disputando eleição, porque isso agora começou em 2018 né? A gente sabe disso. E agora parece que está muito pior, porque não é mais só a fake news, agora é a violência mesmo, concreta, física. Morte, assassinato, isso é muito perigoso. As instituições têm que se manifestar para poder evitar que a gente chegue em setembro com esse país em guerra”, disse a governadora.
Medo de guerra civil
Ainda conforme a governadora, o caso da morte em Foz do Iguaçu acendeu um alerta e, por isso, as instituições precisam agir para que sejam respeitadas e evitem mais atritos.
“Eu vejo com muito medo, apenas, com muita tristeza e medo do que possa de transformar o nosso país, que esse país tenha uma guerra civil, que parece que é o desejo de algumas pessoas que vê brasileiro matando brasileiro. Aquilo que aconteceu lá em Foz do Iguaçu é um começo perigoso, muito perigoso, mas tem gente que apoia. Então é preciso respeitar as instituições, está ficando difícil viver nesse país”, declarou Regina.
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