O ex-secretário de Comunicação de Teresina, Fernando Said, conversou com o GP1 neste sábado (19) sobre o destino político do PSDB, sobretudo, após o processo de discussão que culminou na federação da sigla tucana com o Cidadania.
Sem citar nomes, o ex-gestor municipal adiantou que não vai permitir que pessoas sem identificação com a “grife” PSDB interfiram nos entendimentos do partido. Said avaliou que a sigla tucana continua sendo uma bandeira forte, sobretudo, em Teresina.
“O PSDB é uma grife de sucesso administrativo e de resultados. Ninguém pode negar o que o PSDB representa em Teresina. É uma bandeira eleitoral forte. Externei isto para o presidente estadual Luciano Nunes, a quem devoto consideração e lealdade política. Não podemos admitir que o PSDB seja manobrado por quem não tenha identificação com ele”, disse Said.
“Não interessa com quem e onde [o PSDB esteja], a certeza é que estarei ao lado e do lado de quem valorizar a história e o futuro do PSDB. Luto apenas para que o PSDB exista enquanto força política e enquanto possibilidade de continuar aplicando seu modelo administrativo em Teresina e no Piauí. Sei que tenho legitimidade para falar do PSDB”, ponderou Fernando.
Impasse
Nos últimos dias, o bastidor local da política se deparou com uma polêmica envolvendo o pré-candidato a governador do Piauí, Sílvio Mendes e o Cidadania. O presidente da federação PSDB/Cidadania, Bruno Araújo, ligou para Sílvio afirmando que iria apoiá-lo para governador, mesmo com o professor Washington Bonfim, estando como postulante ao Palacio de Karnak via Cidadania.
A situação desencadeou uma verdadeira turbulência em ambos os lados, ao ponto de o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, afirmar que Bonfim é o pré-candidato do grupo. Na outra ponta, Sílvio deixou claro que não foi pedir apoio de Bruno Araújo, mas afirmou que se sentiu honrado com o alinhamento.
Para buscar uma resolução para o imbróglio, Silvio Mendes terá uma reunião na próxima terça-feira (22) com Araújo, um dia depois de assinar a ficha de filiação ao União Brasil. O ato será às 11h em Brasília.
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