A presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos, anunciada nessa quinta-feira (22) pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva como a futura ministra da Ciência e Tecnologia, já foi condenada por improbidade administrativa em outubro de 2019.
Na ocasião, a 1ª Vara da Fazenda Pública de Olinda (PE) responsabilizou Luciana e seus servidores por um contrato fraudulento para a gestão do Parque Energético e de Iluminação de Olinda, por meio de uma licitação de 2004. Nesse período, Luciana era prefeita da cidade.
Conforme a decisão judicial, foram aplicados seis anos de inelegibilidade e uma multa de cinco (05) vezes o salário dela na época, como chefe executiva municipal. Na época, Luciana afirmou que a condenação não comprovou o desvio de recursos públicos e que a obra fora aprovada pelo Tribunal de Contas de Pernambuco. A futura ministra chegou a recorrer, mas o recurso ainda não foi julgado pela segunda instância sobre o caso.
Atualmente, ela é vice-governadora de Pernambuco. Ela foi eleita deputada federal por dois mandatos, e ocupou o cargo entre 2011 e 2019, quando integrou comissões de ciência e tecnologia, comunicação e informática, de desenvolvimento urbano e de cultura na Câmara dos deputados. Luciana vai chefiar a pasta dada por Lula a partir de 1º de janeiro de 2023.
Na mesma área da pasta que estará à frente, também foi secretária estadual de Pernambuco no governo de Eduardo Campos (PSB) de 2009 a 2010.
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