A equipe de transição do governo eleito, responsável pelas relações internacionais, sugeriu em seu relatório uma reestruturação do Itamaraty. O intuito seria se adaptar à política externa que Lula quer implementar a partir de janeiro.
Uma das ideias é fortalecer algumas áreas a partir do desmembramento e reformulação das secretarias como, por exemplo, a criação de uma Secretaria da América Latina, desmembrando a região que hoje é a Secretaria das Américas, como também, a equipe quer a criação de uma Secretaria para África e outra para o Oriente Médio, que hoje ocupam uma secretaria só.
Outra preocupação do grupo de transição é a criação de uma secretaria para o meio ambiente, já que o governo sinaliza preocupação com a área e quer exercer uma diplomacia ambiental.
No relatório, as questões de estrutura administrativa e orçamentária são pontuadas como prioridades também, além do apoio aos 4 milhões de brasileiros que vivem no exterior.
Algumas embaixadas que foram fechadas no exterior também devem ser reabertas, como na África e no Caribe.
Nos debates do grupo de transição, o governo quer manter uma política externa do multilateralismo e multipolaridade, para que o país fuja das alianças obrigatórias impostas por potências mundiais, como Estados Unidos e China.
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