O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciará seu terceiro mandato em janeiro com o apoio oficial de pelo menos oito partidos no Congresso Nacional, é o que se tem definido até o momento. Duas siglas (PL e Novo) afirmaram que farão oposição ao governo, e as demais, ou ainda não definiram posição, ou já adiantaram que ficarão como “independentes”.
Lula terá no Senado e na Câmara o apoio oficial das siglas que integraram sua coligação: PSB, PCdoB, PV, Rede, Agir, Solidariedade, Avante e Pros. Somados, esses partidos terão 127 deputados federais e 12 senadores.
A única exceção é o PSOL, que anunciou que deve adotar postura independente, muito embora essa definição ainda seja ponto de divergência, sobretudo para figuras importantes como deputado federal eleito Guilherme Boulos, que continua próximo de Lula e é cotado para assumir o Ministério das Cidades.
Toda essa bancada aliada deverá apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara, o que motivou o distanciamento do PSOL do futuro governo.
Mesmo sendo só oito os partidos que devem construir a base no Congresso, Lula dialoga com mais siglas. Em sua equipe de transição há integrantes filiados a 16 partidos diferentes, segundo a Gazeta do Povo.
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