Davi Fernandes
Germana Chaves
A disputa pela presidência da Assembleia Legislativa do Piauí, após a saída de Themístocles Filho para a vice-governadoria, vai colocar em concorrência as duas maiores bancadas da Casa Legislativa, que são a do PT e MDB. Ambas as siglas seguem em busca de um entendimento para não acirrarem a aliança que forma a base do governador eleito Rafael Fonteles (PT). Em entrevista ao GP1, o deputado Pablo Santos destacou que seria mais justo os emedebistas manterem a sucessão da Alepi.
Questionado se os emedebistas vão discutir com o PT para a possibilidade de assumirem a presidência da Alepi somente em 2024, Pablo Santos pontuou que sua opinião é fechada sobre o assunto e defendeu o MDB como partido principal para a disputa.
“Olha, Franzé é um deputado atuante, é um cara realmente comprometido com a Assembleia, é legítimo o desejo dele de ser candidato a presidência da Assembleia, mas eu sou emedebista, então, eu defendo um candidato do meu partido, assim como o Partido dos Trabalhadores defende um candidato. Hoje o Partido dos Trabalhadores tem, lógico que, por mérito, a presidência da República, o Governo do Estado, tem o Senado com o ex-governador Wellington Dias, mas é muito justo também que o MDB tenha essa participação à frente da presidência da Assembleia. Então, entendimento é sempre bom para todo mundo, mas vamos tentar dialogar, vamos tentar chegar no entendimento. Caso não haja, que ganhe aquele que tiver a maioria dos deputados estaduais”, disse Pablo.
Assim que Themístocles Filho assumir a vice-governadoria, Franzé Silva, vice-presidente da Alepi, irá assumir a cadeira de presidente e em fevereiro será o nome do Partido dos Trabalhadores para entrar na corrida e obter votos dos deputados. Por sua vez, o MDB tem Severo Eulálio como candidato.
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