O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi anunciado na tarde desta terça-feira (01) para coordenar a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi revelada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
“Ele é vice-presidente da República e tem mais do que legitimidade , poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido”, disse a parlamentar ao justificar a escolha.
Alckmin ficará responsável por coordenar uma equipe de até 50 nomes, formada por técnicos e políticos, para dialogar com integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Para a imprensa, Gleisi relatou que conversou com o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e escutou que o Presidente Bolsonaro deu aval para começar o processo de transição. Ela ainda destacou que ele se colocou à disposição para facilitar a transição dos governos.
"Conversei ontem com o Ciro Nogueira. Ele me falou que está à disposição, que foi determinação do Presidente [Bolsonaro] instalar o processo de transição", disse a parlamentar.
Ainda de acordo com ela, o ministro cedeu o Centro Cultural do Banco do Brasil ( CCBB) para que a nova equipe se instale em Brasília durante todo o período de transição.
Gleisi Hoffmann, juntamente com o responsável por coordenar o programa de governo da campanha de Lula, Aloizio Mercadante, também vão integrar a equipe.
Como funcionar a transição?
O período de transição é regulamentado pela lei 10.609/2002 e pelo decreto 7.221/2010 com duração de dois meses e garantem o acesso de uma equipe de transição com 50 integrantes e um coordenador a informações dos órgãos públicos federais para que o presidente eleito possa planejar ações a serem tomadas logo após a posse. Atuação da equipe de transição está autorizada a começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.
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