Ao chegar na manifestação na Avenida Paulista, o governador João Doria (PSDB) defendeu a formação de uma grande frente democrática contra o presidente Jair Bolsonaro que inclua também o PT. "Temos que estar juntos e formar uma grande frente democrática", disse o tucano.
Questionado se subiria no mesmo palanque que os petistas, o Doria respondeu: "Não tenho dúvida disso. É uma evolução. Não é algo feito com ansiedade. Esse é o primeiro movimento a partir da liberação da quarentena (em São Paulo)".
No último dia 7, o governador declarou-se a favor do impeachment do presidente Bolsonaro, no mesmo dia em que manifestações pró-governo federal aconteceram em todo o País. Doria voltou a defender a causa hoje: "Se Bolsonaro não receber o impeachment, ele receberá o impedimento pelo voto", disse.
A chegada do governador ao palco montado na Paulista resultou em um tumulto. Seguranças do evento e policiais militares à paisana que fazem a segurança do político se desentenderam, e houve troca de empurrões. Uma série de assessores teve de intervir para que não houvesse troca de socos. No palco, ficou um clima de tensão.
Mais cedo, por volta das 16h, houve uma mudança de militância na lateral do vão livre do Masp. Saíram os militantes do PDT e chegaram os do PSDB.
O presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, estava no caminhão do MBL e recusou uma possível aliança com o PT. "Não existe possibilidade de união nossa com o PT. Estamos aqui pelo fora Bolsonaro porque ele ultrapassou todos os limites das instituições democráticas", disse ele.
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