O corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, foi exumado para realização de novos exames sobre as circunstâncias de sua morte, ocorrida em 9 de fevereiro de 2020 após tiroteio com a polícia no município de Esplanada, interior da Bahia. O procedimento foi solicitado pelo Ministério Público e autorizado pela Justiça da Bahia e do Rio de Janeiro.
Adriano era apontado por investigadores do Rio como chefe do Escritório do Crime, milícia especializada em homicídios por encomenda e ligada a Ronnie Lessa, ex-PM preso sob acusação de ter matado a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
O corpo de Adriano já passou por duas necropsias que indicaram que o miliciano foi morto por dois tiros de fuzil, disparados a, no mínimo, um metro e meio de distância. Laudo do Instituto Médico Legal do Rio indicou ainda que o miliciano tinha nas costelas fraturas compatíveis com tiros e não apresentava “lesões violentas” – que poderiam indicar tortura.
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