O secretário municipal de Comunicação, Lucas Pereira, rebateu as críticas do ex-prefeito Sílvio Mendes e negou que a suspensão de contratos com ONGs e associações que fazem pagamento para artistas de Teresina tenha sido irregular. Pereira disse que o legado do PSDB foi falso.
“Desde o dia primeiro de janeiro quando chegamos na prefeitura, o que temos constatado é que é um legado falso, fake, um legado que era mais para a mídia, mais para a televisão. Constatamos diversas irregularidades na Saúde, na Educação e na administração”, declarou o secretário.
Lucas Pereira disse ainda que a nova gestão está implementando sua nova marca. “O que a prefeitura está fazendo é impondo a forma de administração da nova gestão. Cada gestão faz política a seu jeito. O prefeito foi eleito para fazer uma nova administração e é isso que estamos fazendo. Estamos implementando nossa marca, a marca do Dr. Pessoa”, continuou.
O secretário destacou ainda que a administração pública é impessoal e que Dr. Pessoa está governando para a população de Teresina, sem interesse de apagar legado dos antecessores.
“Ninguém está aqui atuando para apagar o legado de ninguém, até porque a administração pública é impessoal. A impessoalidade tem que prevalecer e ninguém faz política, administração voltada para pessoas e sim para a população”, afirmou.
Nega irregularidades
“Todos os atos da administração pública podem ser revistos. Inclusive todo contrato pode ser revisto, sobretudo um contrato que não está entregando o que foi contratado. Se há uma irregularidade no pagamento e se forem constatadas irregularidades como o vice-prefeito disse que há, onde a esposa de um dos membros da orquestra ou do presidente de uma dessas associações estaria recebendo, configura irregularidade, um motivo mais do que plausível para a ruptura desses contratos”, afirmou.
A declaração de Pereira aconteceu após críticas do ex-prefeito Sílvio Mendes, que explicou ao GP1 que o contrato com a associação que mantém o pagamento para a Orquestra Sinfônica de Teresina só poderia ser encerrado em dezembro.
“Essa informação chegou à prefeitura, está sendo avaliada e se não proceder, mas acredito que há sim, a administração pública pode rever um contrato até mesmo um contrato que como o próprio ex-prefeito disse, foi feito dez anos atrás”, finalizou.
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