A deputada federal Rejane Dias (PT), apresentou na Câmara Federal um Projeto de Lei que propõe que pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou outra deficiência intelectual ou cognitiva tenham direito a um acompanhante em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
No texto a deputada listou uma série de deveres de responsabilidade do acompanhante, como a utilização de Equipamentos de Proteção Individual a fim de evitar transmissão de doenças contagiosas dentro da UTI e não dificultar procedimentos considerados adequados pela equipe médica.
Na justificativa para o PL, a deputada Rejane Dias diz que a presença de familiar na UTI pode reduzir a ansiedade e fragilidade do paciente durante o processo de recuperação. Conforme o texto o acompanhante deve ser um familiar ou algum cuidador que tenha experiência com o paciente.
“A permanência contínua de um acompanhante junto ao paciente do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou outra deficiência intelectual ou cognitiva em ambiente hospitalar é muito importante, pois nesse período permite o restabelecimento de uma relação afetiva e emocional com o familiar ou amigo e isso contribui, principalmente, na redução de ansiedade, fragilidade e irá auxiliar o paciente durante o seu processo de recuperação”, justificou a deputada.
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