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Política

Governadores e prefeitos já enfrentam CPIs em 11 Estados brasileiros

No Amazonas, o governador Wilson Lima (PSC) pode ser alvo de uma segunda CPI em menos de um ano.

Gastos irregulares relacionados a ações de combate à pandemia já levaram ao afastamento de dois governadores: Wilson Witzel (PSC-RJ) e Carlos Moisés (PSL-SC). Levantamento feito pelo Estadão mostra que investigações na mesma linha pesam contra Antônio Denarium (PSL-RR) e Romeu Zema (Novo-MG), cujo governo virou alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no mês passado.

Em comum às CPIs espalhadas pelo País estão denúncias de superfaturamento na compra de equipamentos hospitalares – especialmente respiradores e medicamentos –, gastos indevidos na montagem de hospitais de campanha ou até mesmo casos de fura-fila da vacinação, como ocorreu em Minas Gerais.


No Amazonas, o governador Wilson Lima (PSC) pode ser alvo de uma segunda CPI em menos de um ano, desta vez para apurar a responsabilidades pela falta de oxigênio em unidades de Saúde no Amazonas em janeiro – motivo que também deu origem ao pedido de CPI no Senado.

Em setembro do ano passado, a CPI da Saúde aberta pelos deputados do Amazonas investigou contratos irregulares, além de eventuais crimes de responsabilidade e improbidade supostamente cometidos por Lima, mas a base do governo conseguiu maioria e arquivou a denúncia.

Assim como nas Assembleias Legislativas, vereadores estão conseguindo aprovar investigações locais com as mesmas finalidades. As Câmaras Municipais das vizinhas Petrópolis e Teresópolis, no Rio, por exemplo, abriram CPIs para checar possíveis irregularidades nos gastos de ambas as prefeituras. A reportagem listou outros 12 casos semelhantes.

O único governante que não está oficialmente no foco é o governador Eduardo Leite (PSDB-RS). Apesar de a Assembleia gaúcha ter aprovado a criação de uma CPI no Estado, o alvo, por enquanto, é a indústria de medicamentos usados no tratamento de pacientes com covid-19 em função da alta nos preços praticados.

Nada impede, no entanto, que agentes de saúde sejam convocados a prestar esclarecimentos sobre os valores pagos, seja nos setores público ou privado.

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