O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a afirmar, na manhã desta segunda-feira, 1, durante conversa com apoiadores, que enfrenta dificuldades para a criação de seu partido, o Aliança pelo Brasil, justificando que há muitos “problemas burocráticos” e que, caso não dê certo, “tem que pensar numa outra alternativa”.
Fundado em novembro de 2019, após Bolsonaro romper com o PSL, o projeto para criação da sigla não obteve 10% das assinaturas necessárias. No entanto, segundo o presidente, a discussão sobre o Aliança será retomada na terça-feira, 2, após a eleição da Câmara e do Senado.
Em novembro do ano passado, Bolsonaro afirmou que, se não conseguir a cota necessária para impulsionar o projeto, “a gente, em março, vai ter uma nova opção”. Diante da inviabilidade, a alternativa pode ser a de filiar-se a outros partidos, como Progressistas, PSL, Republicanos, PTB, Patriota e PL, que já acenaram interesse no nome do presidente.
Durante a conversa, Bolsonaro aproveitou para reafirmar sua posição contra as medidas de isolamento social adotadas por governadores para conter a disseminação do coronavírus. “Cada vez mais se comprova que a política do ‘Fique Em Casa’ destrói cada vez mais a economia, inunda o Brasil de desempregados, vem inflação, aumento de preços”, afirmou. “não pode continuar culpando o presidente por essa política porque ela não é minha”, finalizou.
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