O senador Elmano Férrer (Podemos) voltou a falar com o GP1, nesta sexta-feira (27), sobre a decisão de retirar sua assinatura do requerimento que pedia a abertura da CPI da Lava Toga que tem como objetivo investigar ‘condutas ímprobas, desvios operacionais e violações éticas' por parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e por membros de tribunais superiores.
“Eu me convenci de que poderia ser responsabilizado, amanhã, por uma crise institucional e um desentendimento entre os Poderes, então, fazendo uma análise profunda, de que poderia contribuir com aquela assinatura, com aquela decisão, com o tencionamento cada vez maior entre os Poderes do Estado, eu mesmo decidi e solicitei que a minha assinatura não representasse quórum para abertura do processo de CPI”, afirmou o senador.
- Foto: Lucas Dias/GP1Senador Elmano Férrer
Para Elmano, a abertura da CPI prejudicaria a aprovação dos projetos das reformas. “Seria muito sério, no meu entendimento, prejudicaria todo esse esforço das reformas encaminhadas pelo Poder Executivo para o Congresso Nacional. E principalmente, naquela questão que nós estamos ainda, creio que na próxima semana a gente aprove a reforma da Previdência, então, enfim consciente como assinei, tirei a assinatura”, garantiu.
Recuo
Elmano havia assinado a CPI da Lava Toga, mas cedeu à pressão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) e retirou assinatura do pedido de instauração. Com o recuo de Elmano Férrer, as assinaturas restantes foram insuficientes para a abertura da CPI, que precisa contar com o apoio de 27 senadores e agora passa a ter apenas 26 nomes.
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