Diante da disputa da base aliada pela indicação de cargos para compor o segundo escalão no quarto mandato de seu governo, Wellington Dias foi decisivo ao dizer que ele é quem decide quem vai dirigir os hospitais regionais do interior do estado. O governador tem dito que o critério de escolha será técnico.
“Quem toma as decisões é o governador. Eu recebo sugestões dos líderes, fazemos isso de forma partilhada. Queremos o melhor perfil para que a unidade de saúde, o hospital possa alcançar um conjunto de metas em cada lugar. Trabalhar para o lado A, B ou C, ou seja, vamos vivenciar um período que a orientação é centrar todo mundo naquilo que é de maior relevância, que é alcançar objetivos de interesses da população”, disparou Wellington.
- Foto: Hélio Alef/GP1Governador Wellington Dias
A indicação para a diretoria do Hospital Regional Deolindo Couto, em Oeiras, está entre os mais disputados dentro da base aliada. Isso porque o grupo dos Bocas Pretas, liderado pelo ex-deputado federal B. Sá (Progressistas) e o deputado Assis Carvalho (PT) disputam a indicação.
O deputado B. Sá Filho (Progressistas) chegou a dizer que seu grupo possuía pessoas com perfil técnico para trabalhar, mas que estava sendo prejudicado por não possuir “pele vermelha”. Assis, por sua vez, rebateu dizendo que B. Sá não votou e nem pediu voto ao governador Wellington Dias, sendo este o primeiro critério para indicações.
Wellington não quis se aprofundar no assunto sobre o apoio recebido em Oeiras. O governador se limitou a dizer que agora é hora de trabalhar.
“Cada parlamentar coloque suas opiniões e suas ideias. Somos gratos a todos que estiveram conosco. Agora é trabalhar. A orientação é menos política e mais trabalho, que é o que todo mundo espera”, finalizou.
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