O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Júlio Arcoverde (Progressistas) sinalizou durante entrevista ao GP1, que os deputados do partido vão vota a favor da Reforma da Previdência proposta pelo governo do estado do Piauí.
O texto da reforma do Governo chegou na Alepi na manhã de terça-feira (3) e na quarta os deputados da base conseguiram derrubar uma audiência que tinha o intuito a discussão da matéria e aprovaram o regime de urgência. Com isso, a matéria deverá ser levada para votação em plenário em até duas sessões ordinárias.
Segundo Júlio Arcoverde, a sigla vai manter a coerência, tomando a mesma posição assumida em nível federal. “Essa matéria foi muito discutida a nível federal, o PP compreende a necessidade do estado, assim como a do país, de fazer essa reforma. A gente entende que tem que se fazer algumas adaptações, mas como votamos a nível federal, vamos votar a nível estadual. Vamos ter essa coerência”, explicou o deputado.
- Foto: Alef Leão/GP1Júlio Arcoverde
Debate
O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Themístocles Filho (MDB) e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Júlio Arcoverde (PP) receberam nesta quinta-feira (5) representantes de diversas categorias para discutir a proposta de Reforma da Previdência encaminhada para a Casa. As categorias reivindicam a retirada do regime de urgência da proposta e os ânimos se acirraram no legislativo estadual.
Paralisação
Caetano Melo, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais, criticou o fato da proposta estar sendo analisada em regime de urgência na Alepi e afirmou que se o governo não atender aos pedidos dos servidores, será realizada uma grande paralisação entre as categorias.
“O governo está totalmente insensível a nossa proposta. Trouxe uma Reforma da Previdência que ele orientou contra a nível e que agora trouxe para o Piauí a mesma proposta. Vamos fundar hoje a Frente Piauiense em Defesa do Serviço Público e vamos encaminhar a paralisação do Estado, até que seja atendida a nossa pauta, que é primeiro, retirar o regime de urgência da PEC, depois provocar audiências públicas para a gente discutir e chegar a um consenso sobre o que é possível ser feito. Isso tem que ser levado para ser analisado a partir de fevereiro, dessa forma aí não aceitamos e vamos parar o Estado por tempo indeterminado, até que a gente seja atendido”, afirmou.
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