O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), levou em consideração um parecer do vice-procurador-geral da República José Bonifácio de Andrada, ao negar a prisão de Dilma Rousseff, Guido Mantega, Vital do Rêgo, Eunício Oliveira e Valdir Raupp.
José Bonifácio de Andrada disse, em manifestação assinada no início de outubro, que a prisão somente pode ser decretada quando “servir às investigações como pedágio de seu sucesso”, isto é, ser imprescindível para preservação das provas dos crimes.
A prisão foi pedida em junho e reiterada em agosto pela Polícia Federal, sob o argumento de que a prisão era “indispensável para a identificação de fontes de prova e obtenção de elementos de informação quanto à autoria e materialidade das infrações penais investigadas”.
O vice-PGR, no entanto, alegou que “não há evidências de que, em liberdade, os investigados possam atrapalhar a execução das medidas de busca e apreensão”.
A ex-presidente Dilma Rousseff é suspeita de concordar com a distribuição de R$ 360 milhões de propina que o PT mantinha com a JBS para comprar apoio de partidos para sua reeleição. Pelo menos R$ 40 milhões foram pagos para comprar senadores do MDB.
Ver todos os comentários | 0 |