O governador Wellington Dias segue em agenda na Alemanha na busca de parcerias para o programa Ativos Verdes. O chefe do Executivo estadual foi recebido nesta quinta-feira (31), ao lado dos governadores do Pará, Helder Barbalho; e do Amapá, Waldez Góes, pela diretora de Programas Internacionais do Ministério para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), Claudia Warning, que representou o ministro federal Gerd Muler.
Na oportunidade, Wellington apresentou o Ativos Verdes. “O BMZ manifestou uma posição de simpatia pela proposta do Piauí de emissão de certificados para créditos de floresta, da necessidade de apoio para a área do monitoramento e inventário de floresta e, principalmente, de uma modelagem que dá uma independência maior aos governos subnacionais, de estados e província, como o do Fundo de Investimento e Participação (Fipe). Vamos apresentar uma proposta concreta e teremos uma chance real de parceria com o Governo da Alemanha na área ambiental”, disse Dias.
Durante o encontro, o chefe do Executivo estadual também reafirmou o pedido de apoio para a manutenção do Fundo da Amazônia. “O lado bom é que o Piauí é reconhecido como um estado pré-amazônico e como parte desse processo. Existe um programa chamado REM (REDD+ For Early Movers), que tem por objetivo o apoio a governos subnacionais e que pode nos ajudar. Esse fundo já destinou cerca de 400 milhões de euros, principalmente, para medidas na área da sustentabilidade. Falei da importância dos estados ainda não contemplados, como é o caso do Piauí, serem atendidos”, pontuou Wellington.
Ativos Verdes
O Programa Ativos Verdes do Governo do Piauí segue normas estabelecidas pelo Protocolo de Paris, que prevê que os países signatários, incluindo Brasil e Portugal, devem desenvolver ações para diminuição da emissão de gases que provocam o efeito estufa. Uma das formas de combater esse reflexo da natureza é evitar o desmatamento e proteger as áreas nativas em todo o mundo.
As áreas públicas inventariadas e protegidas institucionalmente por leis que garantem a criação de parques estaduais e estações ecológicas podem assim se transformar em “créditos de floresta” para outros países e empresas que firmaram acordos internacionais pela preservação ambiental e pela redução do efeito estufa.
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