O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi recebido aos gritos de “traidor” em uma agenda no município de Itaperuna na tarde desta quarta-feira, 30.
Ao subir as escadas, foi abordado por manifestantes que gritaram “coisa feia” e “traidor”.
O Jornal Nacional veiculou na segunda-feira, 29, matéria com um depoimento do porteiro do condomínio onde mora o presidente Jair Bolsonaro e um dos investigados pela morte da vereadora Marielle Franco, Ronnie Lessa. Segundo a reportagem, o porteiro teria dito que o suspeito de ter dirigido o carro usado no crime, Élcio Queiroz, entrou no condomínio e teria afirmado ir à casa de Bolsonaro.
O presidente afirmou ter sido avisado no dia 9 pelo governador de que a investigação sobre a morte de Marielle estaria no Supremo Tribunal Federal e o envolveria. “Ou seja, Witzel sabia do processo, que estava em segredo de Justiça. Comentou comigo”, declarou em entrevista.
Procurada, a assessoria do governador disse que Witzel já respondeu “qualquer tipo de insinuação a esse respeito”. Mais cedo, Wtizel negou o vazamento. “Jamais vazei qualquer tipo de informação, seja como magistrado, seja como governador”. Atribuiu a declaração de Bolsonaro a um “descontrole emocional”.
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