O presidente Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta quarta-feira (30), durante live nas redes sociais, que foi informado pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) sobre o depoimento do porteiro, que associou seu nome ao assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco.
“No dia 9 de outubro, às 21 horas, eu estava no Clube Naval do Rio de Janeiro quando chegou o governador Witzel. Ele me viu lá, foi uma surpresa eu estar lá. E para mim também, que eu fui ao aniversário de uma autoridade. Ele chegou perto de mim e falou o seguinte: o processo está no Supremo. Eu falei ‘que processo?’. ‘O processo está no Supremo?’. ‘Que processo?’. ‘Ah, o processo da Marielle’ . ‘O que eu tenho a ver com o caso da Marielle?’. ‘Não, o porteiro citou o teu nome’. Ou seja, Witzel sabia do processo que estava em segredo de justiça”, afirmou Bolsonaro.
Ainda conforme o presidente, a intenção do governador é manchar seu nome. “Agora eu pergunto ao governador Witzel: você sabia? Esse processo corre em segredo de Justiça. No meu entendimento, o senhor Witzel está conduzindo esse processo para manchar meu nome com essa falsa acusação”.
“O senhor só se elegeu governador porque ficou o tempo todo colado com meu filho”, disse, para depois ressaltar que a família Bolsonaro foi traída por Witzel.
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